domingo, 1 de maio de 2016

Feliz Dia da Mãe

Minha mãe, onde guardaste 
O retrato de um bebê 
Que tu dizes que era meu e agora já não é?
Minha mãe, onde guardaste
As botas de cabedal
Que tu dizes que eram minhas
E onde não cabe o meu pé?
Minha mãe, onde guardaste
O raminho de alecrim
Que tu dizes que eu te dei
Para o receberes de mim?
Minha mãe, onde guardaste a caixinha das tolices
Que tu dizes que eu troquei 
Por um saco de meiguices?
Minha mãe, onde guardaste
Os sonhos que eu não sonhei 
Que tu dizes que eram meus
E agora já não o são?


                                                 Maria Alberta Menéres



A todas as MÃES,
as biológicas, as do coração, as que ainda o hão de ser e as outras que, não o sendo, têm a mesma sensibilidade e distribuem  amor de mãe aos que aconchegam no seu coração.

Equipa da Biblioteca Escolar

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