Minha
mãe, onde guardaste
O retrato de um bebê
Que tu dizes que era meu e agora já não é?
O retrato de um bebê
Que tu dizes que era meu e agora já não é?
Minha
mãe, onde guardaste
As botas de cabedal
Que tu dizes que eram minhas
E onde não cabe o meu pé?
As botas de cabedal
Que tu dizes que eram minhas
E onde não cabe o meu pé?
Minha
mãe, onde guardaste
O raminho de alecrim
Que tu dizes que eu te dei
Para o receberes de mim?
O raminho de alecrim
Que tu dizes que eu te dei
Para o receberes de mim?
Minha
mãe, onde guardaste a caixinha das tolices
Que tu
dizes que eu troquei
Por um saco de meiguices?
Por um saco de meiguices?
Minha
mãe, onde guardaste
Os sonhos que eu não sonhei
Que tu dizes que eram meus
E agora já não o são?
Maria Alberta Menéres
Os sonhos que eu não sonhei
Que tu dizes que eram meus
E agora já não o são?
Maria Alberta Menéres
A todas as MÃES,
as biológicas, as do
coração, as que ainda o hão de ser e as outras que, não o sendo, têm a mesma
sensibilidade e distribuem amor de mãe aos que aconchegam no seu coração.
Equipa da Biblioteca Escolar
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